Marcelo Bechara defendeu o entendimento do STF sobre a inconstitucionalidade do chamado Direito ao Esquecimento. Rezende questionou Bechara como esse tema impactavas fakes news e a privacidade. O advogado afirmou que para a internet o passado não existe. Contudo, que excessos podem ensejar indenizações.
Sobre fake news, Marcelo Bechara lembrou que a primeira mentira vem do pecado original quando a serpente enganou Adão e Eva a comer a maçã. Mas que com o uso dos dados e redes sociais direcionar mentiras podem ser potencializadas e viralizacao.
O advogado abordou a Infodemia, campanhas antivacinacao e outros malefícios da rede. Rezende perguntou a Bechara sobre os recentes vazamentos e questionou se ainda è possível respeitar a privacidade. Marcelo Bechara entende que é possível corrigir.
O especialista lembrou que os vazementos sobre a NSA EM 2013 levaram o Brasil à liderança do tema de governança da internet e o Marco Civil. Logo após Europa assume através do debate da privacidade e o Brexit e hoje está na Oceania em razão do massacre contra mulcumanos na Nova Zelândia em 2017.
Bechara falou que as pessoas ainda são lenientes com seus dados. Ele acredita que com o tempo as pessoas se tornam mais vigilantes. Bechara defendeu que a ANPD deveria ter um estatura de agência reguladora e que ela deverá se impor para reprimir vazamentos.
Marcelo lembrou que o Brasil era usado como spammers por países estrangeiros. O economista João Resende abordou a crise do jornalismo local e regional. Bechara mostrou preocupação com os chamados desertos de notícias, ambientes sem o jornalismo local.
Bechara falou das consequências pra a democracia. Ao final João e Bechara trataram do futuro do jornalismo e da remuneração de seus conteúdos a exemplo do que acontece em países da Europa e na Austrália.
Bechara defendeu que também no Brasil o tema seja debatido e que entende que isso acontecerá. O advogado explicou a diferença entre música, filmes e notícias. Ele mostrou preocupação com a apropriação pelas ferramentas de busca.
João Rezende falou da atuação da ANJ – Associação Nacional dos Jornais sobre remuneração do Brasil. Bechara acha que a tendência é global.