Em evento realizado pelo Jornal O Globo e Valor Econômico “A Pirataria no Brasil”, com patrocínio da Associação Brasileira de Bebidas Alcoólicas (Abrabe), o Diretor de Relações Institucionais do Grupo Globo, Marcelo Bechara. afirmou que a pirataria acontece de forma exponencial, nas casas dos brasileiros e independe de classe e renda.
— Se a pirataria fosse uma operadora, seria a maior TV a cabo do país
— afirmou Bechara.
Para ele, caixinhas instaladas nas redes domésticas das pessoas, vendidas em marketplaces na internet, são terminais zumbis que roubam dados, armazenam conteúdos de pedofilia e mineram criptomoedas.
- Você está dando a chave do cofre para o bandido — sentenciou Bechara.
Para o advogado Ygor Valério, sócio do Cesnik, Quintino, Salinas, Fittipaldi & Valério Advogados, que também participou do evento, a cópia do pirata é perfeita, o que raramente ajuda na luta contra a pirataria. Na pandemia, esse tipo de mercadoria ficou mais disponível, e a demanda aumentou. A pirataria surfou na onda do conteúdo digital, chegando com mais força à casa das pessoas — afirmou Valério.